
Um certo dia, lá perto dos meus 18 anos, comecei a ler feito um desesperado. Assim, do nada! Fui direto aos autores nacionais e também os gaúchos. Tornei-me fã de
Jorge Amado,
Machado de Assis,
Érico Veríssimo,
Moacyr Scliar e
Josué Guimarães, entre tantos outros. Lia com voracidade, como se o mundo fosse acabar. Pois o mundo não acabou. Muito pelo contrário, o mundo me apresentou o computador. Daí em diante, eu parei de ler. Ou melhor, lia os manuais. Não há vida em um manual da
Hewlett-Packard! Hoje estou tentando resgatar aquela fúria pelos livros que deixei em algum lugar do meu passado recente. Comprei
O Caçador de Pipas (sugestão do amigo
DO) há mais de um ano e meio, sem ainda terminá-lo. O livro é bom, todos sabemos. Mesmo assim, parece que algo resiste em mim.
A Menina Que Roubava Livros igualmente espera na fila. Comprado desde o mês passado, sequer foi aberto ainda. Acho que tem a ver com meus sonhos em diferentes épocas da minha vida. Certa vez, eu sonhei em ser escritor. Hoje, emburrecido, nem lembro como se escrevem algumas palavras. Que deprimente!
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